God's workers

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Vassouras, mangueiras, enxadas, rastelos, carrinhos de mão e mesmo máquinas de cortar grama não são de modo nenhum estranhos em nosso meio. Manuseamos estes instrumentos tão assiduamente como fazemos com a Bíblia e o Breviário. Comungamos do lema beneditino: Ora et Labora! Exagero? De forma alguma! O trabalho físico e grupal são essenciais para a boa estruturação do ser humano. E na vida religiosa temos muitas oportunidades para descobrir isso. Daí termos um horário onde contemplamos um momento para nos dedicarmos ao trabalho físico. Nossas casas são de modo geral enormes. É muito terreno para ser cuidado. Graças a Deus a messe tem estado sempre cheia. Assim podemos repartir as tarefas sem sobrecarregar alguém.

Onde moram os funcionários? É a pergunta que muitos de nossos visitantes nos fazem. Eles maravilham-se com o fato de nós mesmos realizarmos o embelezamento do jardim, o cultivo da horta, o cuidado das bananeiras, a limpeza dos caminhos do bosque como também a lavação da louça e a organização da casa. Por sermos todos homens e realizarmos bem este serviço a surpresa é ainda maior. Que bom que nosso testemunho cause esse impacto!! Afinal, professamos o voto de pobreza! Nada melhor que usar de nosso esforço para agradecer aos muitos benfeitores que nos ajudam com seus trabalhos e orações. Recebemos muita ajuda dos leigos. Sem dúvida, nosso trabalho é um sinal de nossa gratidão aos que colaboram conosco e empenho no cultivo de nossa vocação. Por outro lado, o trabalho "fora", como dizemos entre nós para diferenciar do trabalho "dentro", é uma excelente ocasião para relaxar. Nada melhor que uma boa suada depois de uma extensa e tensa prova de exegese ou de cristologia. Ou nada tão relaxante quanto o cultivo das flores e o revirar da terra após uma semana de intensa leitura. As brincadeiras que sempre surgem nestes momentos aliviam qualquer cansaço, e desperta novas motivações como também resgata e aprimora antigas amizades. Quantos projetos brotam depois de um descontraído bate papo ao lado de uma bananeira ou plantando um pé de alface. É claro que de vez em quando a conversa fica tão interessante que a enxada, por fim, é abandonada. Mas convenhamos, o momento é precioso e, preguiça à parte, algo de novo será acrescentado à história daqueles que ali estiveram naquele imperdível espaço de tempo.

Nosso fundador nos exorta no Diretório Espiritual, ao falar das regras, da importância de exercermos com fidelidade os trabalhos que nos são confiados. Não fazemos estas atividades "fora" somente por dispormos de tempo ou por mero hobbie. Faz parte de nossa espiritualidade. O trabalho comunitário é um caminho singular de nos educarmos na fé, na gratuidade e na vida fraterna. Buscamos cumprir o conselho de Jesus: "meu Pai jamais para de trabalhar e por isso eu continuo trabalhando" (Jo 5,17). A alegria caracteriza nossos momentos de trabalho em equipe. Por isso, a criatividade está estampada nos ornamentos e no zelo presentes em toda extensão física que contorna nosso Convento. A cada dia novas idéias surgem e, juntos, buscamos externalizar a beleza de Deus que está dentro de cada um de nós.

Não deixemos que a hora da graça passe. Neste mês vocacional vivamos com intensidade o amor do Coração de Jesus na vida fraterna. E não tenhamos medo de visualizar isso em nossas relações comunitárias.

Levi dos Anjos Ferreira (BM)


God's workers

Brooms, hoses, rakes, wheelbarrows and lawn mowers are not strange things among us. We handled these instruments as often as we do with the Bible and the Breviary. We shared the Benedictine motto: Ora et Labora! Exaggeration? Of Course not!! Physical work and group activity are essential for human well being . And in religious life we have a lot of opportunities to discover that. We have a schedule where we privilege one moment for us to dedicate ourselves to physical work. Our houses are in general enormous. It is a very big piece of land to be take care. Thanks to God the harvest has always been plentiful! So, we can share the tasks without overloading anyone...

Where do the employees live?

It is the question that many of our visitors ask. They are surprised when they find out we are the ones embellishing the garden, cultivating the vegetable garden, taking care of the banana trees, cleaning the forest paths as well as washing dishes and taking care of the house. That we're all men doing the work, well the surprise is even bigger. After all, we professed the vow of poverty!

Our efforts are a way to thank the many benefactors who help us with their support and prayers. We always receive some help from lay people. There is little doubt: our work is a sign of our gratitude to those who collaborate with us as well as teaching us ways to cultivate our vocation.

On the other hand, the work "outside the house " as we say to differentiate from the work "inside the house," is an excellent way to relax. There's nothing better than some hard physical labor after a tough scripture exegesis or Christology exam; or nothing as relaxing as cultivating flowers or tilling the earth after a week of intense reading. The jokes that always accompany these moments relieve any fatigue, and brings new motivations as it strengthens our bonds of friendships. How many projects sprout after a chat beside a banana tree or while planting a row of lettuce. It's true that sometimes when the chatter becomes interesting, the hoe stands idle.

Our founder exhorts us in the Spiritual Directory when speaking about the rules and the importance that we exercise when being faithful to the work given to us. We don't work because we have extra time or as a mere hobby. It belongs to our spirituality. Community work is a single road where we educate ourselves in faith, in gratitude and in fraternal life. We seek to accomplish Jesus' advice: "My Father has never stopped working, and that is why I keep on working." (Jn 5,17) Happiness characterizes our moments of communal work. Creativity is seen in the ornaments and in the zeal visible in every physical improvement at our seminary. Every day new ideas appear and, together, we try display the beauty of God that is inside of each one of us.

During Brazil's August Vocation Month let us live with intensity the love of Jesus' Heart in the fraternal life. And let us be not afraid to live it in our community relationships.

Levi dos Anjos Ferreira (BM)


GLI OPERAI DI DIO

GLI OPERAI DI DIO

Scope, innaffiatoi, rastrelli, carriole e taglia-erba, non sono cose strane per noi. Noi utilizziamo questi strumenti con la stessa frequenza con cui usiamo la Bibbia e il Breviario. Condividiamo il motto di S. Benedetto Ora et Labora!

Esagerazione? Certamente no! Lavoro fisico e attività di gruppo sono essenziali per l'uomo. E nella vita religiosa abbiamo molte possibilità di sperimentarlo. Abbiamo un orario in cui privilegiamo un momento da dedicare noi stessi al lavoro fisico. Le nostre case generalmente sono enormi. C'è un grande appezzamento di terreno da coltivare. Grazie a Dio il raccolto è sempre stato ottimo! Così possiamo dividerci i compiti in modo da non sovraccaricare nessuno…

Dove vivono i vostri operai?

È la domanda che ci fanno parecchi visitatori. Essi restano sorpresi quando vengono a sapere che siamo noi a curare il giardino, a coltivare l'orto, a prenderci cura dei bananeti, a tener pulito i sentieri del bosco e le vasche, così pure a curare la pulizia della casa. Ecco gli operai che fanno il lavoro e qui la sorpresa è ancora maggiore. Dopo tutto, abbiamo fatto voto di povertà!

Il nostro lavoro è un modo di dire grazie a tanti benefattori che ci aiutano finanziariamente e con la preghiera. Noi riceviamo sempre aiuti dai laici. Non vi è dubbio: il nostro lavoro è un segno di gratitudine per coloro che collaborano con noi e ci insegnano come coltivare la nostra vocazione.

D'altra parte, il lavoro "fuori casa" come diciamo noi per distinguerlo da quello "dentro casa" è un eccellente modo di rilassarci. Nulla di meglio che un duro lavoro fisico dopo una lezione di esegesi biblica o un esame di Cristologia, nulla è più rilassante di coltivare fiori o di zappare la terra dopo una settimana di intensa lettura. Le barzellette che sempre accompagnano questi momenti tolgono ogni fatica e rendono più forte la nostra amicizia. Quanti nuovi progetti nascono dopo una chiacchierata sotto un albero di banane o mentre si piantano le lattughe. È pur vero che talvolta quando il discorso si fa interessante, la zappa se ne sta oziosa.

Il nostro fondatore ci indica questo nel Direttorio Spirituale quando parla delle regole e dell'importanza di essere fedeli al lavoro che ci viene affidato. Noi non lavoriamo per ammazzare il tempo o solo per hobby. Appartiene alla nostra spiritualità. Il lavoro in comunità è un modo privilegiato per educarci alla fede, alla gratitudine e alla vita fraterna. Cerchiamo di rispondere a quanto dice Gesù: "Il Padre mio opera sempre e io pure opero" (Gv 5,17). Il nostro comune lavoro è caratterizzato dalla gioia. La creatività si manifesta negli ornamenti e nello zelo per ogni miglioramento fisico nel nostro seminario. Ogni giorno sorgono nuove idee e insieme cerchiamo di manifestare la bellezza di Dio che c'è dentro ciascuno di noi.

Durante il mese vocazionale in Brasile vogliamo vivere con intensità l'amore del Cuore di Gesù nella vita fraterna. E di non temiamo di viverlo nelle nostre relazioni comunitarie.

Levi dos Anjos Ferreira (BM)


Trabajadores de Dios

Basuras, mangueras, rastrillos, carretillas y segadores de césped no son cosas extrañas entre nosotros. Manejamos estos instrumentos tanto como lo hacemos con la Biblia y el Breviario. Comulgamos con el lema benedictino: ¡Ora et Labora! ¿Exagero? ¡De ninguna forma! El trabajo físico y grupal son esenciales para la buena estructura del ser humano. En la vida religiosa tenemos oportunidades para descubrir esto. De allí que tenemos un horario donde contemplamos un momento para dedicarnos al trabajo físico. Nuestras casas son enormes en general, con mucho terreno para cuidar. ¡Gracias a Dios la cosecha siempre ha sido plena! Así podemos repartir las tareas sin sobrecargar a nadie.

¿Dónde viven los obreros? Es una pregunta que muchos de nuestros visitantes nos hacen. Se maravillan cuando nos encuentran a nosotros mismos cuidando el jardín, cultivando la huerta, o cuidando los árboles de cambur, haciendo la limpieza de los caminos del bosque o limpiando la casa. Al ver que somos todos hombre realizando este servicio la sorpresa es mayor. Que bueno que nuestro testimonio cause este impacto. ¡Después de todo profesamos el voto de pobreza! Nada mejor que usar nuestro propio esfuerzo para agradecer a los benefactores que nos ayudan con su trabajo y sus oraciones. Recibimos mucha ayuda de los laicos.

Así se convierte nuestro trabajo en una señal de nuestra gratitud para los que colaboran con nosotros en el empeño y el cultivo de nuestra vocación. Por otro lado, nuestro trabajo "fuera", como decimos entre nosotros para diferenciar nuestro trabajo "dentro", es una excelente ocasión para relajarnos. Nada mejor que una buena sudada después de una larga y tensa prueba de cristología. O nada tan relajante como el cultivo de las flores o remover la tierra después de una intensa lectura. Los juegos que siempre surgen entre nosotros alivian cualquier cansancio y despiertan nuevas motivaciones, como también restura antiguas amistades.

Cuantos proyectos surgen después de una charla al lado de una planta de cambur o mientras plantamos una lechuga. Es claro que de vez en cuando una conversación se vuelve tan interesanto que enfada y, al final, se abandona.

Nuestro fundador nos exhorta en el Directorio Espiritual, cuando habla sobre las reglas, a dar importancia de ejercitar con fidelidad los trabajos que nos son confiados. No hacemos estas actividades "fuera" solamente porque disponemos de tiempo o por mero joby. Es parte de nuestra espiritualidad. El trabajo comnitario es un camino singular de educarnos en la fe, una gracia en la vida fraterna.

Buscamos cumplir el consejo de Jesús: "Mi Padre nunca deja de trabajar y por eso mismo yo continúo trabajando " (Jo 5,17). La alegría caracteriza nuestros momentos de trabajo en equipo. Por eso, la creatividad está estampada en nuestros ornamentos y en el visible celo en toda la extensión física que rodea nuestro Convento.

Cada día surgen nuevas ideas y, juntos, buscamos exteriorizar la belleza de Dios que está dentro de cada uno de nosotros.

No dejemos que el momento de gracia pase. Este mes vocacional en Brasil vivamos con intensidad el amor del Corazón de Jesús en la vida fraterna y no tengamos miedo de vivirlo en nuestras relaciones comunitarias.

Levi dos Anjos Ferreira(BM)