Letters from the First Novices
#12

by Egidio Driedonkx (CH)

Part I Letters from the Novices

English - Portuguese - Italian - Spanish - French

From Fr. Philip Francis Xavier Lamour

Entered September 29, 1879
First profession January 7. 1881

3.1.- Letter of 20 December 1880 to The Home for Hearing Impaired at San Medardo in Soisson.

I have yet a debt to pay on this occasion of the Feast of Francis Xavier. Why am I obligated to tell you this. It is like this. A debt is always a heavy load. By our nature, we choose to get rid of these heavy loads as soon as possible. Without a doubt you may have waited so long, you might say to me. Not really but before having the desire to see you soon, I could not resign myself for waiting to pay off this debt. I know well that in your economic prowess, this act is not in accord with the vow of poverty. But what do you want? You cannot be cross with me if I find that in similar circumstances poverty should anticipate the weight of charity that is the teacher of all virtues. I have a strong recollection of a letter you wrote that addresses some philosophical considerations on martyrdom in the recent times of the Church. I suppose that you wanted to calm my fears with the predictions that you suggested the other day in my name. I am grateful for the kindness of your intentions. But your perspective in the martyrs, God willing, does not possess anything so tremendous that I cannot resign myself to the will of God. Moreover, St. Francis Xavier, who I am honored to have as my patron saint, was not a martyr for the faith. He preached with so much success that he was a martyr by God's Providence. Martyrdom is notably certain in the circumstances of his death. He was abandoned. I believe, judging the future from the past events, that a similar type of martyrdom awaits me. Pray, my dear confrere, that I may obtain the grace to be a martyr as a true victim of the Sacred Heart. It is not like the Jewish people of whom St. Stephen said: You have always resisted the Holy Spirit. Divine Providence surrounds me with the great provision of wood for the sacrificial holocaust. What good is it to burn the wood if charity does not set the flame afire? This is what I wanted to ask of the Sacred Heart of our Lord. If there are only a few moments that will help us climb to martyrdom for the faith, many times it is necessary that one's entire life support Divine Providence from the crosses that arrive from every direction and putting the soul under pressure. There is one advantage that cannot be disregarded. Our Lord had declared to St. Magdalene of Pazzi that one day of suffering (that Providence sends us in the crosses of life) will be more acceptable than 10 years of mortification that we ourselves choose. You can see what it means to suffer--not the quantity but the quality (Non quantum, sed ex quanto!) I do not want to end this letter without congratulating you from this point of view for your work with economics and the continual crosses that we receive. This is a great favor granted by Divine Providence: in cruce salus,in cruce vita! (In the cross is our health, in the cross is our life!) We received your book with the new prayers. They are admirable. We will take care of it properly. Frs. Paul (Philippot) and James Herr join me in offering you our most affectionate wishes. (20-Ad. B. 19/4.7. Inv. 252.01)

Fr. Lamour wrote this letter from the location of his ministry with the deaf-mutes from St. Medrad of Soissons. We read in the NHV that the bishop experienced some difficulties with the Brothers who coordinated this work and had asked Fr. Dehon for some temporary assistance. He told novices Phillipot and Falleur to take a course in Nantes. They must have taken the course in September, 1880. But Fr. Falleur was accustomed to taking notes for Fr. Dehon's conferences for the novices. Nothing exists for the period of September 6th through October 1st. On October 8th, they begin to work with Fr. Lamour. Fr. Falleur was later named treasurer of St. John's College. That is why he came to replace another novice. (20-NHV, 7. XIV, 63-4). We see that the novices display a victim spirit that was very strong in the early time of the Congregation. In regards to the prayers: All possessed the MANUAL OF PRAYERS from St. Gertrude that was utilized by all the seminarians. There also exists another small book of prayers that became more and more enriched from other sources. The collection of prayers eventually became known as "Our prayers from the first years." Fr. Lamour refers to this point.

 

Cartas dos primeiros noviços
#12

Egidio Driedonkx (CH)

Pe. Felipe Francisco Lamour

Entrou dia 29 de setembro de 1879|
Professou dia 7 de janeiro de 1881

3.1 Carta de 20 de dezembro de 1880 ao noviço Falleur

"Tenho uma dívida a pagar neste festa de S. Chico Xavier. Por que devo dizer que é contigo? Uma dívida é sempre um ônus e quero me livrar dela logo. Então por que esperou tanto, dirá você. É que não estava pronto antes e tinha que esperar o ano novo. Você, como ecônomo, vai achar que é contra o voto de pobreza. Não fique chateado, às vezes a pobreza deve dar lugar à caridade.

Guardo na lembrança sua carta na qual tece considerações sobre o martírio na Igreja. Acho que você queria era me tranqüilizar sobre umas conversas a meu respeito, de que vou ser martirizado. Fico muito grato mas acho que se for esta a vontade de Deus, aceito de bom grado. Meu patrono, S. Chico Xavier não foi mártir da fé, foi da providência. O martírio é algo nobre, o martírio do abandono, ache que isto que me espera. Reze para que tenha a graça deste martírio, como verdadeira vítima do Coração de Jesus. E não como os judeus dos quais Estevão se queixava dizendo: vocês resistem ao Espírito Santo. A Providência já amontoou a meu redor um bocado de lenha para o holocausto mas a que serve se o fogo na caridade não a acende? É isto que peço ao Coração de Jesus. Se bastam alguns momentos para substituir o martírio da fé, precisa-se de toda uma vida para substituir o martírio da Providência., nas cruzes que vão aparecendo e pondo a alma à prova. Tem uma vantagem nada desprezível. Nosso Senhor disse a Santa Madalena de Pazzi que um dia de sofrimento (desses que a Providência manda) lhe seria mais agradável que 10 de mortificações escolhidas por nós mesmos. Tudo se resume em saber sofrer; não é a quantidade, mas a qualidade que conta (non quantum, sed ex quanto).

Não quero terminar sem cumprimentá-lo por seu cargo de ecônomo e das cruzes que isto comporta. Foi um grande favor que Providência lhe deu, este de poder carregar alguma cruz. Recebemos seu caderno com as novas orações, são legais, paca. Esperamos por você. O P. Paulo (Philippot)e o P. Santiago (Herr) mandam um montão de lembranças."

O P. Lamour escreveu esta carta na casa de surdo-mudos Saint Medard, de Soissons. O bispo tinha dificuldade com is irmãos que dirigiam esta casa e pediu uma ajuda momentânea a P. Dehon. Ele mandou os noviços Plilippot e Falleur fazer um breve curso em Nantes. Isto foi provavelmente em setembro de 1880, pois neste período (6.9 a 1.10) ele não anota nada sobre as conferências de P. Dehon. Dia 8 de outubro ele começa seu trabalho junto com o P. Lamour. Pouco depois o P. Falleur foi nomeado tesoureiro do colégio São João. Um outro noviço ocupou seu lugar.

Se vê, pela carta, como os noviços estão ouriçados com esta história de vítima. Quanto às orações todos tinham o Manual de orações, de Santa Gertrudes, que eles usavam na adoração. Tinham um outro livro ao qual iam acrescentando novas orações. É deste que ele fala na carta.


LETTERE DEI PRIMI NOVIZI
n. 12

 Egidio Driedonkx (CH)

 
 

Da P. Philippe François-Xavier Lamour

È entrato il 29 settembre 1879
Prima professione il 7 gennaio 1881

3.1. - Lettera del 20 dicembre 1880 dalla Casa per Sordomuti "San Medardo" di Soissons al novizio Falleur.

Ho ancora un debito da pagare in occasione di questa festa di S. Francesco Saverio. Perché dovrei dirvelo? Comunque è così. Un debito è sempre un pesante fardello. Per istinto naturale, noi scegliamo di disfarci al più presto di tali pesanti fardelli. Senza dubbio è per questo che ha aspettato tanto tempo, mi direte voi. No, non per questo: ma prima di avere la gioia di vedervi, non ho potuto rassegnarmi ad aspettare l'Anno Nuovo per pagare il mio debito. Anche se, conoscendo le sue abilità di economo, troverà che questo è poco conforme al voto di povertà. Ma cosa volete? Non potete essere in collera con me se penso che in casi simili la povertà deve cedere il posto alla carità che è la maestra delle virtù.

Mi rimane un ricordo molto vivo della sua lettera nella quale fa delle considerazioni filosofiche sul martirio negli ultimi tempi della Chiesa. Suppongo che volesse tranquillizzarmi sulle predizioni che si erano fatte sul mio conto l'altro giorno. Vi ringrazio per la delicatezza della vostra intenzione, ma la prospettiva del martirio, con l'aiuto di Dio, non ha nulla di così temendo che io non possa accogliere, se questo risultasse essere la volontà di Dio. Tuttavia, S. Francesco Saverio, che mi onoro di avere come patrono, non fu martire della fede, che egli ha predicato con tanto successo, ma fu martire della Provvidenza. Il martirio è notevole nelle circostanze della sua morte, quando venne abbandonato da tutti. Io credo che, giudicando il futuro con l'esperienza del passato, mi toccherà questo genere di martirio. Pregate, mio caro confratello, perché io ottenga la grazia di soffrire tale martirio, come vera vittima del Sacro Cuore. Non è come il caso dei Giudei di cui S. Stefano diceva: Voi avete sempre resistito allo Spirito Santo. La Provvidenza ha caricato su di me un gran mucchio di legna per l'olocausto. Ma a che giova dare alle fiamme il legno se non è il fuoco della carità che lo brucia? È questo quello che vorrei chiedere al Sacro Cuore di Nostro Signore. Inoltre, se bastano pochi istanti per subire il martirio della fede, occorre invece tutta la vita per sopportare il martirio della Provvidenza con le croci che vengono da ogni parte e la sottomissione dell'anima sotto questo peso. Però c'è un vantaggio che non può essere misconosciuto. Nostro Signore ha dichiarato a Santa Maddalena de' Pazzi che un giorno di sofferenza accettata (quella che la Provvidenza ci manda nelle croci della vita) gli sarebbe più gradito che 10 anni di mortificazione che noi stessi ci imponiamo. Voi vedete che tutto consiste nel saper ben soffrire: non la quantità, ma la qualità ("non quantum, sed ex quanto!").

Non posso terminare questa lettera senza felicitarmi con voi per il vostro incarico di economo e delle croci, più o meno pesanti, che deve sopportare. È una grande favore che la Provvidenza le ha fatto: 'in cruce salus, in cruce vita'. Abbiamo ricevuto il vostro libro con le nuove preghiere: sono ammirabili. Lo conserveremo con cura. I padri Paolo (Philippot) e Santiago Herr si uniscono a me nel presentarvi i nostri affettuosi saluti". (20-Ad.B. 19/4.7. Inv. 252.01).

P. Lamour scrive questa lettera dall'opera per sordomuti "San Medardo" di Soissons. Leggiamo in NHV che il Vescovo era in difficoltà con i Fratelli che dirigevano questa opera e aveva chiesto un aiuto momentaneo a P. Dehon. Questi inviò i novizi Philippot e Falleur a fare un piccolo corso a Nantes. Essi devono aver fatto il corso nel settembre 1880, perché P. Falleur, che era solito annotare le conferenze di P. Dehon ai novizi, non scrive nulla nel periodo 6 settembre - 1 ottobre.

L'8 ottobre cominciano a lavorare con P. Lamour. Poco dopo P. Falleur venne nominato economo del Collegio S. Giovanni. Per questo venne sostituito da un altro novizio.

Vediamo come i novizi sentissero fortemente lo spirito di vittima all'inizio della Congregazione. Per quanto riguarda le preghiere: tutti avevano il "Manuale delle Orazioni" di Santa Gertrude, che usavano particolarmente durante l'adorazione. Vi era anche un piccolo libro di preghiere che si andava arricchendo sempre di più, fino a formare la collezione: "Le nostre preghiere dei primi anni". È a tale manuale che si riferisce il P. Lamour.


Cartas de los Primeros Novicios
#1

por Egidio Driedonkx (CH)

Del Padre Felipe Francisco Javier Lamour

3.1.- Carta del 20 de diciembre de 1880 desde la casa de sordomudos San Medardo en Soissons al novicio Falleur.

"Tengo todavía una deuda que pagar con ocasión de la fiesta de San Francisco Javier; ¿por qué estoy obligado de confesar que es hacia usted? Sin embargo es así. Una deuda es siempre una carga pesada y la naturaleza a que no le guste llevar cargas busca deshacerse de ella lo más pronto posible. ¿Es sin duda por eso que ha esperado tanto tiempo, me dirá usted? No, sino por esto: que antes de tener el gusto de verle pronto, no he podido resignarme a esperar el Año Nuevo para pagar esta deuda. Sé bien que en su calidad de ecónomo encontrará que esto es poco conforme al voto de pobreza. Pero, ¿qué quiere? No puede estar resentido conmigo, si yo encuentro que en semejante caso la pobreza debe ceder el paso a la caridad que es la maestra de las virtudes.

Me queda todavía unrecuerdo muy patente de su carta en la que hace consideraciones muy filosóficas sobre el martirio en los últimos tiempos de la Iglesia. Suponía que quería tranquilizarme sobre las predicciones que se había hecho otro día en cuanto a mi nombre. Le agradezco la delicadeza de su intención, pero la perspectiva del martirio, Dios mediante, no tiene nada de tan tremendo de que no pueda resignarme en esto si fuera la voluntad de Dios. Además, San Francisco Javier, que me honro de tener por patrono, no fue mártir de la fe, que ha predicado con tanto éxito, fue mártir de la Providencia. El martirio es por cierto bien notable en las circunstancias de su muerte, cuando fue abandonado por todos. Creo, que juzgando el futuro por lo pasado, me espera esta clase de martirio. Rece, mi querido cohermano, a fin de que obtenga la gracia de sufrir este martirio como verdadera víctima del Sagrado Corazón. Y no como estos judíos de quienes San Esteban se quejaba en estos términos: ´Ustedes siempre han resistido al Espíritu Santo`. La Providencia ha amontonado alrededor de mí una gran provisión de leña para el sacrificio del holocausto, pero ¿de qué sirve quemarla, si el fuego de la caridad no la enciende? Es esto lo que quería que me lo pidiera al Corazón de Nuestro Señor. Pues si bastan algunos instantes para subir el martirio de la fe, varias veces se necesita toda la vida para soportar el martirio de la Providencia, en las cruces que le llegan de todas partes y metiendo el alma bajo la prensa. Pero hay una ventaja que no se puede despreciar. Nuestro Señor ha declarado a Santa Magdalena de Pazzi que un día de sufrimiento (que la Providencia nos envía en las cruces de la vida), le sería más agradable que 10 años de mortificación que nosotros mismos elegimos. Usted ve que todo consiste en saber bien sufrir: no la cantidad sino la calidad ("¡non quantum, sed ex quanto!").

No quiero terminar esta carta sin felicitarlo desde este punto de vista por su cargo de ecónomo y de las cruces continuas más o menos pesadas que debe imponerle. Es un gran favor que la Providencia le ha dado: ´in cruce salus, in cruce vita`. Hemos recibido su cuaderno con las nuevas oraciones, son admirables. Sin aviso contrario lo guardaremos aquí. Los padres Pablo (Philippot) y Santiago Herr se unen a mí para presentarle sus más afectuosos recuerdos".

El P. Lamour escribe esta carta desde la obra de los sordomudos "Saint Medard" de Soissons. Leemos en NHV que el Obispo tenía dificultad con los Hermanos que dirigían esta obra y pidió una ayuda momentánea al P. Dehon. Este mandó a los novicios Philippot y Falleur a hacer un pequeño curso a Nantes. Lo que hicieron probablemente en el mes de septiembre de 1880, pues el P. Falleur, que estaba acostumbrado a anotar las conferencias del P. Dehon a los novicios, no tiene nada sobre el período del 6 de septiembre al 1º de octubre.

El 8 de octubre de 1880 comienzan su trabajo junto con el P. Lamour. Poco después el P. Falleur fue nombrado ecónomo del colegio San Juan. Por eso vino a reemplazarlo otro novicio.

Vemos como los novicios vibran del espíritu victimal, tan fuerte en los inicios de la Congregación. En cuanto a las oraciones: Todos tenían el "Manual de Oraciones" de Santa Gertrudis, que usaban especialmente durante la adoración. También había un pequeño libro de oraciones que iba a enriqueciéndose siempre más, hasta formar la colección "Nuestras oraciones de los primeros años". Es a esto que se refiere el P. Lamour .
 
 



 
 
TESTO ORIGINALE FRANCESE